31 ago Conheça os ex-alunos da Unicamp que já alcançaram o título de Empreendedor do Ano
Edição 2021 do Prêmio Empreendedor do Ano inaugura nova categoria para valorizar as lideranças femininas
Texto: Carolina Goetten
Com chamada aberta até 10 de setembro, o Prêmio Empreendedor da Unicamp seleciona os melhores cases desenvolvidos por empresas-filhas da Universidade. Além das categorias tradicionais, em inovação, impacto socioambiental e maior crescimento, a nova categoria de liderança feminina enfatiza o compromisso da entidade em valorizar o protagonismo das mulheres no setor.
O título de Empreendedor do Ano homenageia o ex-aluno ou ex-aluna da Unicamp com o melhor case dentre os vencedores em cada categoria. Organizado pela Agência de Inovação Inova Unicamp em parceria com o grupo Unicamp Ventures, a iniciativa estimula o reconhecimento e a visibilidade do público às empresas premiadas, além de beneficiar o grande vencedor com uma gratificação no valor de R$50 mil em serviços de marketing da patrocinadora Sabiá.
Para participar, é necessário inscrever-se aqui.
Relembre os cases vencedores das últimas edições
2020
Na edição passada, Julio Oliveira conquistou o prêmio Empreendedor da Unicamp. CEO e cofundador da empresa Idea!, fundada em 1997, Oliveira buscou caminhos para ascender ao mercado global de telecomunicações. A Idea! respondeu à estratégia com um crescimento exponencial: em 2019, o faturamento da empresa subiu 25 vezes em relação a 2016. No período, também gerou sete vezes mais empregos. A empresa mantém os processos de ideação e o projeto de tecnologia dentro do Parque Científico e Tecnológico da Unicamp. “Faz parte de nossa estratégia de negócio estar em um ambiente científico e com talentos engajados que promovem inovação, como o que é oferecido na Unicamp, além de ser positivo até para o clima organizacional da empresa que nos traz tanta favorabilidade entre os colaboradores, que se mostram satisfeitos em estar nesse ambiente descontraído e altamente criativo”, comentou Oliveira.
2019
O prêmio reconhecia naquele ano a atuação do CEO e cofundador da startup idwall, Lincoln Ando, destaque em 2019 com o case de automatização de processos de cadastro, evitando fraudes credenciais em processos de compra online. “Nossas soluções automatizadas de Background Check, leitura de documentos e biometria facial permitem que as empresas aprovem clientes idôneos mais rapidamente e mantenham-se longe de riscos de fraude, enquanto ainda garantem a obediência aos compliances e regulamentações de seu setor de atuação”, explicou Ando em 2019.
2018
Com uma tecnologia que atende pessoas tetraplégicas e pacientes com doenças neurodegenerativas, o CEO e cofundador da Hoobox, Paulo Gurgel Pinheiro, foi o grande vencedor do prêmio em 2018. A empresa desenvolveu um algoritmo de reconhecimento de nove expressões faciais diferentes com alta precisão e que servem como comando de cadeira de rodas, além de detectar comportamentos humanos de risco como dor, agitação e sedação. “O nosso objetivo é oferecer mobilidade e autonomia para usuários em cadeiras de rodas que não conseguem movimentar as mãos, como tetraplégicos e pacientes com ELA, além de promover mais qualidade de vida para seus familiares e cuidadores. A tecnologia de reconhecimento facial da empresa, por conseguir realizar detecções em qualquer condição de iluminação, tem sido utilizada em leitos de UTI para detecção de comportamentos humanos de risco, como dor, agitação e espasmos.” comentou Pinheiro.
2017
Apresentando o case Metrostat, o CEO da Neger, Eduardo Neger, foi o premiado em 2017. Seu projeto foi destaque ao descrever um sistema de monitoramento de áreas agrícolas, diante de um problema recorrente em todo o país de roubo e furto de máquinas e implementos. O Metrostat respondeu com eficiência a esta demanda nacional. Neger desenvolveu um sistema que alcançou áreas sem cobertura celular, propriedades rurais e locais isolados, com uma solução capaz de atender a um mercado expressivo no país. “Este prêmio traz a certeza de que a companhia segue pelo caminho certo. E traz a intranquilidade de saber que temos que nos reinventar o tempo todo para continuar trazendo para o mercado soluções inovadoras. Hoje, 80% do nosso faturamento é oriundo de tecnologias desenvolvidas nos últimos cinco anos”, avaliou Neger.
Carolina Goetten é graduada em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, mestre em Linguagem e Tecnologia e bolsista Mídia Ciência (Fapesp).